A revolução islâmica de 1979, transformou o Irã, de uma nação secular, com ótimas relações com Israel e com o ocidente e diversas liberdades, em uma ditadura radical shiita, com a Sharia como lei, e um lider supremo que decide todos os assuntos, sejam economicos, militares, políticos ou religiosos.

Entre as leis extremas adotadas no Irã estão, casamentos a partir de 12 anos de idade, para meninas, punições com a morte para crimes como adultério e homoseuxalismo, proibição para mulheres de estudar ou tirar passaporte sem autorização do homem, leis extremas contra minorias religiosas como cristãos, judeus, e bahai entre outras.

Restrições e punições na República Islâmica do Irã que violam as normas internacionais de direitos humanos e incluem penas severas para crimes, punição de crimes sem vítimas, como fornicação e homossexualidade, execução de infratores menores de 18 anos, restrições à liberdade de expressão e de imprensa (incluindo a prisão de jornalistas), e restrições à liberdade de religião e à igualdade de gênero na Constituição da República Islâmica (especialmente a perseguição contínua aos Bahá’ís).

Abusos incluem a execução de milhares de prisioneiros políticos em 1988 nas ” comissões da morte” e o uso generalizado de tortura para extrair confissões de prisioneiros para fins de propaganda. Também ocorreram ataques com bombas incendiárias a escritórios de jornais e ataques a manifestantes políticos por órgãos de repressão oficiais especialmente e o assassinato de dezenas de opositores do governo na década de 1990. 

iran ate 1979

iran depois da revolução islamica de 1979

Segundo a Human Rights Watch, o histórico de direitos humanos do Irã “deteriorou-se acentuadamente” sob a administração do Presidente Mahmoud Ahmadinejad. Após os protestos das eleições de 2009, houve relatos de tortura, estupro e até assassinato cometidos contra manifestantes, bem como a prisão e os julgamentos públicos em massa de dezenas de figuras proeminentes da oposição, nos quais os réus “leram confissões que apresentavam todos os sinais de terem sido coagidas.” O escritório de direitos humanos das Nações Unidas declarou em outubro de 2012 que as autoridades iranianas haviam realizado uma “repressão severa” contra jornalistas e defensores dos direitos humanos.

O próximo presidente, foi Ibraim Raisi, que ficou conhecido como o açogueiro de Teerã por ser o promotor mais jovem nos assassinatos das comissões da morte nas quais o regime iraniano matou dezenas de milhares de pessoas. A maioria dos julgamentos sumários tinham as sentenças lidas em minutos.

Em 2022, Mahsa Amini, uma jovem de 20 anos, morreu sob custódia policial por violar um código de vestimenta que exigia que as mulheres usassem lenços na cabeça. O novo governo introduziu um código de vestimenta e moralidade ainda mais rígido. Isso resulto em protestos em massa, especialmente de mulheres, algo que o Irão não tinha visto no passado recente. Estima – se que mais de 500 manifestantes tenham sido mortos e muitos outros estão desaparecidos. 

 

A cabeça da serpente –  Irã e o terrorismo

 

Desde a revolução de 79 o irã tem expandido evitando ser responsabilizado diretamente através de guerras por procuração e atentados no mundo inteiro. É o caso do atentado a Amia na Argentina  que deixou centenas de mortos e a justiça concluiu que o irã foi o mandante. 

Armando grupos jihadistas islamicos extremos o irã tem pouco a pouco assumido controle de paises e modificado todos os aspectos da sua vida e cultura. É o que ocorre com o financiamento iraniano a grupos terroristas como os houthies do Iemen, o Hamas na Palestina, o Hezbollah no Libano, as mílicias iraquianas e na Siria, um onde o Irã apoia o ditados Bashar al-Assad um inimigo declarado e histórico de Israel,  responsavel por centenas de milhares de mortos em seu próprio país, incluindo com uso de gás sarin. 

Outra forma que o irã encontrou para expandir sua guerra é através da mídia. Usando seus recursos provenientes de petróleo, financiar canais de mídia, influenciadores e universidades ( O Qatar também merece menção nesse quesito por ser o principal financiador de universidades americanas) para corroer as democracias internamente, se aproveitando a da liberdade de expressão que eles não dão a seus cidadãos. Publicando notícias falsas, demonizando as próprias democracias e influenciando negativamente os jovens, essa estratégia tem se provado extremamente eficaz, a ponto da carta do Osama Bin Laden sendo lida por jovens americanos ter se tornado um dos principais temas na rede tiktok.